Ajudando a salvar vidas 24/02/2012 -- 00h00

29-02-2012 10:16
   
Celso Pacheco
Juliet Cristina com a pequena Lorena: ''Eu brinco que ela tinha um fiozinho solto e agora consertou''
 
 
    Teste do coraçãozinho ajuda a detectar cardiopatias em recém-nascidos e deve se tornar obrigatório em Londrina
Depois dos testes do Pezinho, Orelhinha e Olhinho, em breve os recém-nascidos nas maternidades e hospitais de Londrina deverão também ser submetidos ao Teste do Coraçãozinho, caso seja sancionado o Projeto de Lei 358/2011.
    De autoria da vereadora Sandra Graça (PP), o projeto aprovado na semana passada prevê que os bebês passem pelo exame de Oximetria de Pulso, que consiste na verificação da saturação de oxigênio no sangue. O teste é uma reivindicação da Associação de Assistência à Criança Cardiopata - Pequenos Corações, que iniciou uma campanha nacional para aprovação de lei semelhante em diferentes cidades. De acordo com a vereadora, Londrina é a primeira cidade do Paraná que aprovou o projeto em segunda discussão e pode ser a primeira no Estado a ter a lei implantada.
    Segundo a vereadora o aparelho é simples, de baixo custo e não há limites de testes. ''Acredito que além de proporcionarmos mais chances de tratamento e cura às crianças, também estamos fazendo um investimento no município, afinal, gastaríamos muito mais para tratar esse paciente depois e poderíamos não ter um final feliz'', pondera.
    Leandro Feijó Sonnberger, diretor clínico da Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, explica que a instituição já está fazendo licitação para implementar o teste, independente da sanção da lei. ''Ainda não temos um prazo exato, já que dependemos de licitação. Além disso, temos também que treinar os funcionários, pois embora o teste seja simples e rápido, é necessário uma equipe especializada.''
    O custo total para implantação gira em torno de R$ 10 a 15 mil, segundo Sonnberger, que ressalta que os benefícios são muito grandes e por isso é importante que todos os hospitais realizem o teste.

HU


    A neonatologista Lígia Ferrari, do Hospital Universitário, conta que a instituição já está realizando o teste do coraçãozinho desde o dia 1 de fevereiro. ''O teste é rápido, simples e indolor. Através de sensores colocados no braço e pé direito do bebê é avaliada a oxigenação do sangue, através de um aparelho chamado Oxímetro de Pulso. Deve ser realizado entre 24 e 48 horas após o nascimento, antes da alta hospitalar'', explica.
    Dados do Departamento de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria mostram que 1 a 2 de cada mil bebês nascidos vivos têm cardiopatias congênitas críticas e, destes, cerca de 30% recebem alta sem diagnóstico.
    Lígia frisa que o exame é uma triagem das cardiopatias congênitas críticas, mas que alguns outros tipos da doença podem não ser detectados. ''O teste tem uma sensibilidade de 75%. Caso o resultado seja normal a criança continuará sendo acompanhada pelo pediatra, durante as consultas de rotina. Se o resultado for anormal o bebê é encaminhado para um cardiologista, que irá realizar um outro exame, chamado ecocardiograma. Assim podemos fazer o diagnóstico precoce e estabelecer o melhor tratamento'', detalha.
    Além do HU, o Hospital Evangélico também está realizando o teste do Coraçãozinho desde a semana passada. O prefeito Barbosa Neto tem 15 dias para sancionar ou não a lei, que antes precisa ser analisada por outros departamentos da prefeitura.
 
Érika Gonçalves
Reportagem Local

 

 

 

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