Exame revelará se incêndio foi criminoso - 24/02/2012 -- 00h00

29-02-2012 11:18

Amostras enviadas a Curitiba identificarão se derivados de petróleo foram usados para alastrar as chamas no Ouro Verde

Fotos: Marcos Zanuto
Parte interna do Ouro Verde foi destruída por um incêndio, no dia 12 deste mês
Luiz Marukawa, do IC, e Laércio Peraro, dono da empresa que retirará parte dos entulhos, estiveram no teatro ontem de manhã
 

    Dentro de algumas semanas o Instituto de Criminalística de Londrina terá condições de avaliar se o incêndio que atingiu o Teatro Ouro Verde, no dia 12 deste mês, teve origem criminosa. Dez amostras de materais recolhidos entre os escombros do prédio, localizado no Calçadão, foram encaminhadas ontem ao Laboratório de Análise Quimíca de Curitiba. O objetivo é constatar a presença de hidrocarboneto, substância presente em derivados de petróleo que podem ter sido usados para alastrar as chamas. O resultado da análise deve ficar pronto dentro de 15 dias.
    ''O hidrocarboneto é uma substância presente na gasolina e em outros combustíveis. A análise de diversos materiais que foram encaminhados ao laboratório de Curitiba será importante para descartamos ou não a possibilidade do incêndio sido provocado'', afirmou Luís Noboro Marukawa, perito da Polícia Científica.
    Segundo Marukawa, a hipótese de o incêndio ter sido causado por algum curto-circuito também não foi descartada. ''Trabalhamos com todas as possibilidades. Porém, estamos tendo dificuldade de acesso a algumas partes do prédio devido à impossibilidade de chegar à fiação elétrica, que está embaixo das telhas caídas entre os escombros'', ressaltou o perito.
    A retirada dos escombros que permitirá o acesso dos peritos a todos os espaços do teatro deve começar na manhã de hoje. Ontem, representantes da Opus Prima Engenharia, empresa contratada pela Universidade Estadual de Londrina (responsável pelo Ouro Verde), para recolher os escombros, estiveram no local. Eles receberam instruções da Polícia Científica sobre como o trabalho deve ser realizado.
    ''Instalaremos tapames para isolar a área externa do teatro, onde depositaremos as telhas recolhidas dos escombros. O trabalho de remoção dos entulhos deve demorar cerca de uma semana'', afirmou Laércio Peraro, proprietário da empresa. De acordo com ele, o serviço deve custar cerca de R$ 30 mil e será executado por seis funcionários.
    Na tarde de ontem houve uma tentativa de utilização de uma plataforma mecânica do Corpo de Bombeiros, para que peritos do IC fotografassem a área. Porém, o equipamento não pôde ser usado porque ao lado do prédio existe uma rede de média tensão de 13.800 volts. O desligamento não foi possível ontem. A UEL enviará um ofício à Copel detalhando o que será realizado para que no domingo esse desligamento seja feito em caráter emergencial. (Colaborou Vítor Ogawa)

 

Marcos Roman
Reportagem Local

 

 

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