Londrina tem táxis totalmente adaptados para cadeirantes

15-02-2012 13:25
Londrina tem táxis 
totalmente adaptados para cadeirantes



Cidade é a primeira do Estado do Paraná e a 10ª do país a contar com o serviço especializado

    O prefeito de Londrina, Barbosa Neto, apresentou hoje (9), pela manhã, os dois primeiros táxis adaptados para pessoas com deficiência da cidade. Um deles vai ficar no ponto, entre a rua Borba Gato e avenida Souza Naves, e o  outro ficará no ponto do aeroporto. Os carros possuem selo universal da pessoa com deficiência.

Londrina tem táxis totalmente adaptados para cadeirantes

 

 

 

 

 

 

 

 

    Os veículos possuem plataforma, para que os cadeirantes possam ser transportados, sem sair da cadeira de rodas. E foram mantidos dois lugares para os acompanhantes.
    O prefeito, Barbosa Neto, agradeceu a associação dos taxistas e aos taxistas que adaptaram seus veículos para atender as pessoas com necessidades especiais. “Muito obrigado por vocês terem sensibilidade nas suas profissões e o amor pelas pessoas que vocês têm e, com isso, fazer de Londrina uma das dez cidades do país com taxis adaptados às pessoas com deficiências”. 
    Barbosa Neto também lembrou que os veículos podem ser utilizados por outras pessoas com necessidades como idosos que têm dificuldade para locomoção, gestantes, indivíduos doentes que não podem se locomover, entre outros.
    O diretor de Trânsito e Transportes da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson de Jesus, ressaltou que Londrina agora está à frente de muitas cidades, já que ainda não oferecem este tipo de serviço.

Cidade é a primeira do Estado do Paraná e a 10ª do país a
 
contar 
com o serviço especializado

 

 

 

 

 

 

 

 

    O diretor de Trânsito destacou que a meta é suprir uma demanda existente na cidade, já que o transporte porta a porta mantido pela CMTU, para o mesmo público, atende somente pessoas com renda de até um salário mínimo.  “Há um público que precisava e não era atendido, nem pelo poder público e nem pela iniciativa privada; portanto, é uma conquista e uma obrigação do município, assegurar a inclusão.”
    Wilson de Jesus explicou que os dois locais foram escolhidos, após análise do serviço de transporte porta a porta. “Próximo à Souza Naves, por exemplo, há uma ampla rede de serviço médico, incluindo o serviço fisioterápico e há demanda para este serviço. Novos pontos serão analisados, após a nova licitação para o serviço.
    O projeto de táxis adaptados começou em agosto do ano passado e um novo processo licitatório está aberto para receber mais quatro veículos adaptados na cidade. O taxista, Fábio Maran, conta que escolheu trabalhar com táxis adaptados motivado, em primeiro lugar, por ter tido um cadeirante na família e ver a dificuldade enfrentada para a locomoção.

Cidade é a primeira do Estado do Paraná e a 10ª do 
país a contar com o serviço especializado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    “Para um cadeirante é bom um computador com internet para poder visitar o mundo, mas um táxi adaptado permite que esta pessoa escolha sair pela manhã, ver o Igapó e depois poder voltar na hora que quiser.  A liberdade de ir e vir é muito importante”, disse Fábio Maran. Ele ainda destacou que trata-se, também, de um filão de mercado a ser explorado, quando os clientes, com o tempo, serão tratados pelo nome, de forma diferenciada.
    Segundo o assessor para assuntos de acessibilidade, José Giuliangeli de Castro, faz mais de 20 anos que existe a reivindicação para melhorias nas condições de vida das pessoas com deficiência. “Para chegar até aqui, o processo não é simples como muitos podem pensar. Precisamos legitimar esses direitos como estamos fazendo com os taxistas agora. Isto é uma questão de segurança, de respeito, de dignidade e autonomia para as pessoas com necessidades especiais”, disse Castro.
 
    Estavam presentes na solenidade representantes do secretariado municipal, do Sindicato dos Taxistas, do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Londrina, diretores da CMTU, assessores do vereador Roberto Fú, do Padre Roque e do Nelson Padovani e membros da sociedade civil.

Fotos: Vivian Honorato

 

 

 

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