A Minha Verdade

17-02-2011 11:05

 

    Muitas pessoas, pensão que a maioria dos líderes de movimentos populares trabalha sobre o comando ou orientação de políticos, outros por que querem sair candidatos ou assumir cargos comissionados.

    Durante os trinta anos que sou voluntário nos movimentos populares de Londrina, eu tinha um sonho, de ver no meu país mais igualdade com os menos favorecidos.

    Nunca assumi nem um cargo de qualquer político, por que eu queria,  que os políticos que eu ajudasse, respeitassem os direitos das pessoas mais necessitadas.

     Por eu pensar dessa forma, e por incompreensão das pessoas que eu mais amava, pôde ter certeza que estava sendo incompreendido.

    Depois do fato que aconteceu comigo no dia 8 de dezembro de 2007, foi inesperado.

    Por tanta pressão sofrida, por parte de minha família, tinha tomado à decisão de não ser mais líder de movimentos comunitário.

     Presidente de entidades se vendendo por nada.

    Sacrificando toda sua comunidade em troca de favores pessoais, eu estava cansado de tudo isso, por esses motivos, a partir daquele momento, me posicionei a não lutar por mais ninguém, porque eu estava só.

    Mas após o dia 8 de dezembro de 2007, eu tive a certeza que nunca mais estaria só.

     No terminal de transporte coletivo de Londrina, eu tive um AVC, naquele momento, me passou toda a história de minha vida em questão de segundos, me vi em cima de uma cama vegetando, em uma cadeira de rodas dando trabalho as pessoas que eu amava, a sensação de impotência é inexplicável, a única forma que eu me vi naquele momento.

    Fui buscar dentro de mim a minha fé, que há muito tempo estava ali adormecida, porque nós só lembramos nas horas de angústia e desespero.

    Fiz uma promessa à nosso senhor Jesus Cristo, para que eu escapasse daquilo que eu estava sentindo.

    Todo o lado esquerdo de meu corpo se atrofiando e entortando, eu tive a certeza, aquilo que estava acontecendo comigo, era uma forma de aviso para que eu não parasse com o meu trabalho.

    No momento, que eu firmei a minha promessa, senti o meu corpo voltar ao normal, por isso hoje quando alguém me pergunta o que eu ganho sendo líder de movimentos comunitários, a minha resposta é essa, eu já recebi por tudo que fiz e pretendo continuar fazendo, não ficaram nenhumas seqüelas do AVC.

    Agora, em resposta aos governantes, eu faço um pedido; para que outras pessoas não passem por aquilo que eu passei, e que muitos tenho certeza já passaram, ficar sem atendimento médico de emergência nos terminais de transportes neste país, em especial o de Londrina.

    Por esse motivo, eu peço a sua ajuda, que interceda por tantos usuários dos transportes coletivos.

    Estale um ambulatórios médico no terminal central de Londrina.

 

    Celso Melchiades

 

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