Respiramos melhor sem os cigarros

16-09-2011 15:02

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Metro
Uma pesquisa realizada entre o Incor de São Paulo e a Vigilância Sanitária paulistana mostra que o ar de bares e restaurantes melhorou ao diminuir em 80% a emissão de monóxido de carbono, emitido pelos fumantes e que intoxicava freqüentadores e seus funcionários.

Em minha recente viagem pela Suíça, percebi o quanto as novas leis de restrição ao fumo em lugares públicos desagradou brasileiros e europeus. Os fumantes, claro, porque os não fumantes exultam de alegria por não voltar para casa intoxicados nem com as roupas cheirando mal. Eu confesso que acho que os fumantes precisam de uma alternativa.

Mas fico feliz de estar longe da fumaça deles, porque por várias vezes tive ressaca de cigarros e charutos que foram acesos perto de mim. Sobretudo charutos. E ressaca de cinzeiros sujos e malcheirosos. Aquilo vai se entranhando na gente e chega ao fígado. Dá enjoo e dor de cabeça. Ressaca mesmo. Aliás, continuo tendo essa sensação, porque em residências particulares o povo fuma o que pode e o que não pode. 

Mas se a lei suíça já tem algum tempo, a dos cariocas é muito recente. Ouvi de meus colegas do Rio todos os argumentos que os paulistas usaram em agosto, sobre liberdades individuais e escolhas, sobre as possíveis falências de bares e restaurantes. São tão veementes que, se a gente não quiser armar uma briga, é melhor fingir que eles têm razão. É claro que não têm. Já disse isso e repito, embora pareça um pouco forte, e me desmintam médicos se eu estiver exagerando: como está provado que cigarro mata o fumante e quem está perto, quem fuma em público é alguém sem respeito pela própria vida e pela alheia, para não usar palavras mais certeiras e contundentes.

Os números do último estudo do Incor em 710 bares de São Paulo comprovam a melhora obtida nestes ambientes depois da entrada em vigor da lei antifumo do governador José Serra, há cinco meses. O Incor é um centro especializado nos problemas do fumo e tem um departamento apto a ajudar fumantes a deixar o vício e a dependência, com um programa de atendimento gratuito.

Os resultados da pesquisa, feita em parceria com a Vigilância Sanitária, confirmam que o ar destes locais teve uma redução de 80% no monóxido de carbono. Ou seja, há uma incontestável melhora para a saúde de freqüentadores e funcionários. A surpresa é que isso inclui os fumantes. A pesquisa avaliou também 400 garçons, 200 deles fumantes.

E constatou que enquanto os garçons não fumantes submetidos a exame mostraram uma melhora de 7 ppm (partes de monóxido de carbono por milhão) para 3 ppm, entre os fumantes também houve melhora no ar expelido, de 14 ppm para 9 ppm. Ou seja, parte do veneno ingerido vinha do ambiente.

A dra. Jaqueline Scholtz Issa, do Incor, que coordenou a pesquisa, comentou os resultados considerando que a drástica redução do monóxido de carbono em ambientes públicos pode ser comparada a sair de um túnel congestionado para um parque  arborizado. Com relação à redução de ppm também entre fumantes, e levando em conta que o ar melhora até em ambientes parcialmente fechados ou abertos, afirmou: "Isso desmonta a teoria do fumódromo".

Agora a pesquisa será adotada no Rio de Janeiro, onde os cariocas vão acabar sem argumentos contra a lei antifumo. Nada como números para comprovar o benefício de uma iniciativa que parece antipática.

 

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