Zona leste vive boom imobiliário

14-03-2011 22:56

Roberto Custódio

  Canteiro de obras do Marco Zero: um novo centro para Londrina
Valorização


    Estudo da Prefeitura indica valorização média de 50% dos imóveis da região

28/02/2010 | 20:55 Daniel Costa

    A zona leste de Londrina está vivendo um novo “redescobrimento”. Primeira região a ser explorada pelos colonizadores, há 75 anos, nos últimos tempos ela vê uma rápida valorização do metro quadrado de seus imóveis, impulsionada por investimentos empresariais, educacionais e habitacionais. Atualmente, a região pode ser considerada um verdadeiro canteiro de obras. Dados da secretaria de Fazenda comprovam este crescimento. O estudo da planta de valores, elaborada pela pasta em 2009, indicou uma valorização média de 50% acima da inflação, se comparado ao último levantamento, de 2001. Neste período, a inflação foi de 40%, o que representa que alguns imóveis chegaram a dobrar de valor.

    Segundo o ex-secretário da Fazenda e auditor fiscal da Prefeitura Denílson Novaes, que participou da elaboração da nova planta de valores, o crescimento da região “é nítido”. “Esse crescimento, tanto econômico quanto imobiliário, principalmente nos últimos anos, refletiu diretamente no estudo da planta de valores. Em alguns pontos a variação foi de 30%, já em outros a valorização foi de 50% [acima da inflação]”, disse. De 2002 até o início deste ano, foram 29 novos loteamentos, que resultaram em mais de 3 mil terrenos. Nos últimos quatro anos, os números de alvarás triplicaram, saltando de 107 em 2006 para 328 em 2009.

    Novos prédios habitacionais

    O crescimento da região leste também pode ser representado pelo número de prédios habitacionais. Nos últimos anos, três novos residenciais foram construídos. Há ainda os empreendimentos que estão finalizando a construção. Somente de uma construtora são 450 novos apartamentos, em 11 prédios, que começaram a ser entregues neste mês de fevereiro. Empresas que investiam somente em áreas consideradas mais nobres, como o alto da Avenida Maringá e Gleba Palhano, viram na zona leste um grande filão, como é o caso da construtora Yticon, que pertence ao Grupo A. Yoshii. Segundo o gerente da construtora, Sadao Nagata, a decisão de investir na região foi levou em consideração uma pesquisa de mercado que demonstrou a “vontade das pessoas de morarem na zona leste”. “Entre várias questões uma era onde os entrevistados gostariam de morar e outra se eles morariam na zona leste. As duas perguntas tiveram um bom resultado”, explicou. E a vontade dos novos consumidores de residirem na região pode ser comprovada pela rapidez na venda dos apartamentos. O empreendimento lançado em setembro comercializou 90% dos 380 imóveis em 60 dias. “Foi um excelente investimento e já estamos procurando novas áreas para lançarmos novos projetos”, afirmou.

    Para o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis de Londrina, Marco Antônio Bacarin, a região que sempre foi preterida pelos investidores apresenta uma das melhores condições geológicas para a construção. Ele explicou que a zona leste é plana e de solo firme. Com isso, os custos de uma obra podem reduzir em até 15%. Ele ainda explicou que o metro quadrado de terreno que há apenas seis meses era comercializado entre R$ 30 e R$ 50, atualmente não é negociado por menos de R$ 100. “Sempre houve certo preconceito contra a região, mas ela é a que fica mais próxima do centro e as condições geológicas da área são as melhores para a construção civil em razão do seu custo-benefício”, explicou.

    Bacarin apontou três causas para a valorização da região: o anúncio do empreendimento Marco Zero, a instalação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o asfaltamento da Estrada dos Pioneiros. “Com certeza, novos investimentos no local serão realizados nos próximos anos”, afirmou.

    Marco Zero

    O imobiliarista Raul Fulgêncio, idealizador do Complexo Marco Zero, ressaltou que foi difícil convencer os investidores sobre as “vantagens de se apostar na região”. Ele conta que a zona leste estava esquecida pelo “preconceito” das pessoas. “Ninguém falava do Marco Zero até anunciarmos esse projeto. Estamos revitalizando uma região que estava esquecida.”

    Pelo projeto Marco Zero serão construídos um shopping – que deverá ficar pronto em 2012 – e um centro de convenções, além de abrigar o Teatro Municipal. Conforme Fulgêncio, também estão previst

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